Um médico sem registro no CRM; um engenheiro cujo trabalho não é fiscalizado; um biomédico que não tem a habilitação para a área em que trabalha.
Você confiaria no trabalho de um destes profissionais? A quem você recorreria caso sofresse algum dano provocado por uma destas pessoas?
Os conselhos profissionais existem exatamente para evitar que pessoas como as citadas acima atuem, colocando em risco à sociedade e a credibilidade de cada profissão. Mais do que uma entidade representativa, os conselhos profissionais são um escudo de proteção da sociedade, zelando pela correta prática das atividades profissionais.
O papel dos conselhos é extremamente necessário porque o exercício ilegal da profissão, infelizmente, não é raro. Recentemente, o próprio CRBM-5 foi vítima de supostos advogados, que estiveram em sessão plenária do Conselho representando os interesses de alguns biomédicos. Como foi identificado depois, tais “advogados” não possuem registro na OAB/RS – ou seja, não poderiam estar advogando.
O CRBM-5 enviou um ofício à OAB denunciando a atuação destes profissionais irregulares para que a entidade tome as medidas necessárias a fim de impedir que estas pessoas continuem agindo na sociedade e de que sejam devidamente responsabilizadas. Isso só foi possível justamente porque a advocacia possui um órgão de classe, a OAB, que regulariza e fiscaliza a profissão e ao qual se pode recorrer quando se identifica alguma irregularidade na atividade.
Casos como esse mobilizam o CRBM-5 a continuar agindo com vigor na fiscalização e a se manter atento à atividade de profissionais que não estejam de acordo com os regulamentos da Biomedicina. É a missão do CRBM-5 proteger a sociedade e a própria Biomedicina da ação de pessoas que violem os preceitos éticos e as normas estabelecidas para a prática da atividade biomédica.