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Mundo afora: biomédica relata experiência na Suíça

15-03-22 | Destaque, Notícias

A Biomedicina é reconhecida pelo amplo e diversificado leque de opções de atuação que oferece na saúde. A formação multidisciplinar dá importantes ferramentas para o biomédico se inserir no mercado de trabalho, inclusive fora do Brasil.

Para muitos, a Biomedicina é um passaporte valioso para realizar o sonho de desenvolver uma carreira fora do país. E são estas experiências que o CRBM-5 quer contar através de uma série de entrevistas com biomédicos que estão mundo afora exercendo a profissão.

“Esse processo foi bem desafiador, mas foi uma das melhores decisões que tomei na minha carreira”, conta Saiomara.

A primeira delas é a da biomédica Saiomara Trento. Formada pela FEEVALE, desde 2015 ela mora e trabalha em Genebra, na Suíça.

A mudança para o exterior foi motivada por um convite de trabalho ao marido, mas a formação adquirida no Brasil colaborou para que Saiomara também encontrasse oportunidades por lá. À bagagem de oito anos de experiência em citogenética no Hospital de Clínicas de Porto Alegre e no laboratório inSitus, em São Paulo, ela acrescentou uma pós-graduação em Citologia na École Suisse de Cytologie, em Genebra. Atualmente, ela trabalha em um laboratório como citologista. “Esse processo todo foi bem desafiador, mas foi uma das melhores decisões que tomei na minha carreira”, comenta.

Nesta conversa com o CRBM-5, Saiomara fala um pouco mais sobre o seu trabalho e as oportunidades que os biomédicos podem encontrar na Suíça.

1- Qual a sua atividade, no momento?

Trabalho no laboratório Viollier como citologista, onde realizo análise citogenética molecular (FISH em biopsia) e de imunofluorescência.

2-  Quais diferenças você identifica na Biomedicina praticada no Brasil e na Suíça?

Na minha percepção, a maior diferença é que atualmente no Brasil os biomédicos estão focando na área estética e em pesquisa, enquanto que aqui a ênfase é ainda em diagnóstico laboratorial. Mas, para comparar, não podemos deixar de levar em conta uma série de diferenças econômicas, sociais e culturais e as necessidades de mercado que cada um desses fatores gera.

3- Com base na sua experiência, quais oportunidades profissionais o biomédico pode encontrar na Suíça?

Aqui existe uma nítida escassez de mão-de-obra especializada, por isso biomédicos com experiência são muito bem vindos, mas normalmente precisam de um visto de residência para qualquer processo seletivo.

4- Quais dicas ou recomendações você daria para o biomédico que deseja trabalhar na Suíça na área de Biomedicina? 

Após a proficiência no idioma local e validação do diploma, a dica para auxiliar na inserção no mercado é a realização de algum curso de especialização, pois expande a área de atuação e contribui muito para melhorar o vocabulário técnico. E, além disso, no meu caso, proporcionou que eu fizesse conexões que me permitiram até mesmo escolher onde queria trabalhar. Esse processo todo foi bem desafiador, mas foi uma das melhores decisões que tomei na minha carreira.

Imprensa CRBM-5

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