O Dia das Mães foi especial para a estudante de Biomedicina Natália Omizzollo: sob a supervisão de profissionais, ela aplicou a primeira dose da vacina contra Covid-19 na mãe, Izaura. A imunização chegou como um presente, não só para a mãe, mas para toda a família. “Foi um grande alívio”, confessa Natália, que durante a pandemia, por quase um ano, teve que voltar a morar na casa dos pais, ambos do grupo de risco, no interior. “Por um lado, era bom estar próxima de minha família, mas, por outro, eu vivia constantemente receosa de que pudessem se infectar”, revela.
No oitavo semestre de Biomedicina na Universidade Federal de Ciências da Saúde de Porto Alegre (UFCSPA), Natália é voluntária no enfrentamento à pandemia. Antes da vacinação, ela auxiliou na coleta de amostras de nasofaringe para análise em PCR. Com a sobrecarga de trabalho dos profissionais de saúde , o voluntariado tem sido essencial para as ações de combate à Covid-19 desenvolvidas no Brasil.
Para Helena Schirmer, docente do curso de Biomedicina da UFCSPA e conselheira do CRBM-5, o trabalho voluntário é mais do que uma forma dos futuros biomédicos praticarem as técnicas ensinadas na faculdade: “É também uma oportunidade para o desenvolvimento de um profissional mais humano, que aprende a acolher os pacientes com diferentes necessidades, além da Covid. Também, estes estudantes estão podendo retribuir para a sociedade o investimento que recebem de uma universidade pública”.